Coleta seletiva: Carnaval com responsabilidade social
A Central do Carnaval está contribuindo com a iniciativa da Prefeitura de Salvador, que pela primeira vez promove coleta seletiva de lixo em espaços particulares durante a
folia na capital baiana.
Para desenvolver a tarefa de limpeza e reciclagem de tudo que for produzido nos camarotes da Central, no Campo Grande, do Nana, em Ondina, e o camarote Tripulante que está funcionando no inicio do estacionamento do Clube Espanhol, a Central do Carnaval fechou parceria com a Brightness Serviços de Limpeza Ltda, que inclusive foi responsável pela triagem de material reciclado durante o Festival de Verão.
Todo o material coletado, como copo de pvc, latinhas de cerveja e refrigerantes, garrafas de suco e água e papeis, será vendido e o montante arrecadado irá beneficiar as comunidades e familiares assistidos pela COOPERBAVA - Cooperativa dos Catadores de Canabrava.
Mais de 200 pessoas participam do revezamento na tarefa de contribuir no
trabalho de defesa do meio ambiente e sustentabilidade do planeta e ajudar na renda de
famílias que vivem do lixão.
Agentes voluntários de limpeza
Um dos mais bem-sucedidos projetos da Vega Engenharia, na área de RSE, é dos agentes voluntários de limpeza. Através do projeto, a Vega oferece a oportunidade de geração de renda e inclusão social, tanto pela coleta seletiva e oficinas quanto pela garantia de bônus aos que realizam a coleta dos resíduos em áreas de difícil acesso.
O gerente regional da Veja na Bahia, Reinaldo Bonfim, explica que hoje há cerca 160 pessoas atuando no projeto, em localidades como Bariri (Engenho Velho de Brotas), Avenida Peixe (Liberdade), Nova Divinéia (IAPI) e Nova Brasília. “Os voluntários são designados pelos próprios presidentes de associações de bairros. A empresa fornece o fardamento e ferramentas para eles realizarem a limpeza nas áreas difíceis e levarem o material para locais de mais fácil acesso”.
Em contrapartida, os voluntários recebem uma bolsa-auxílio da empresa. Muitos deles têm ido mais adiante e acabam sendo contratados para o quadro fixo da empresa. “Tenho o exemplo de um voluntário que, pelo seu trabalho foi contratado como varredor, e agora já é fiscal de varrição”, conta Bonfim.

Maior número de projetos sociais da Wal-Mart está na Bahia
Mulheres vítimas de violência, ex-detentos, catadores e jovens em busca de inserção no mercado de trabalho. Estes são alguns dos públicos atingidos pelos projetos do Instituto Wal-Mart, integrante da rede de comércio varejista com sede nos Estados Unidos, que opera na Bahia com as lojas Bompreço, Hiper Bompreço, Todo Dia e Sam's Club.
Ao todo são sete projetos voltados para o desenvolvimento social, econômico e cultural das comunidades emque o grupo está presente, representando um investimento total de R$ 2 milhões, segundo dados da empresa. De acordo com o presidente da Instituição, Wilson Mello Neto, trata-se domaior volume de investimentos e o maior número de projetos implementados pelo Instituto Wal-Mart em um Estado brasileiro.
Em todo o país já existem 21 iniciativas apoiadas pelo braço social da empresa varejista, somando recursos na casa dos R$ 7 milhões. Instalando-se no Nordeste após a compra, em 2004, de 118 lojas e três centros de distribuição da rede Bompreço, o Wal-Mart se voltou para ações sociais na Bahia. "Os projetos precisam traduzir o respeito e a valorização à diversidade social, racial, étnica, religiosa e cultural", explica Mello Neto.

Nenhum comentário:
Postar um comentário