O produtor rural Orlando Santos, 50, calcula uma economia anual de R$ 600 depois que adotou fertilizantes naturais em suas plantações. Esse foi o valor que ele investiu, durante o ano de 2009, na aquisição de produtos químicos. O terreno, recheado por plantações de frutas, raízes e hortaliças, fica situado no distrito de Rancho Alegre, em Arembepe. Após colocar em prática os ensinamentos que adquiriu no projeto Plante Saúde, que beneficiou 70 famílias, distribuídas em sete comunidades da orla de Camaçari, Soares aprendeu a reaproveitar as folhas como adubo natural. “Antes eu limpava e queimava tudo, agora eu junto o mato e utilizo como fertilizante. Dessa forma, os produtos ficam mais saudáveis e não há agressão à natureza, além da economia financeira”, diz.
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O projeto, idealizado pela Concessionária Litoral Norte (CLN) e Instituto Invepar, sob execução do Fórum Sustentável Costa dos Coqueiros, tem o objetivo principal de fazer uma reeducação ambiental em povoados rurais de Camaçari, visando a melhoria da qualidade de vida das pessoas e geração de renda. Os trabalhos começaram em julho de 2010, nas comunidades de Rancho Alegre, Açu da Capivara, Cordoaria, Fazenda Malícia, Alameda do Rio, Areias e Cajazeiras, e se encerram, com entrega de certificados, no dia 13 de outubro. “O projeto era uma necessidade para as pessoas dessas comunidades que precisavam de um verdadeiro alerta ambiental”, afirmou a presidente do Fórum, Maria José Machado.
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Durante a passagem pelas comunidades, o Plante Saúde leva conhecimento sob aspectos relacionados à agricultura orgânica, como educação ambiental e tecnologia. Para a professora de tecnologia, Marluce Celeste, a metodologia aplicada fez o diferencial na hora das aulas. “O interessante era procurar exemplos baseados em ações que eles já praticavam para facilitar a assimilação”, explica. Ela acredita que o mais importante do curso é conscientizar o agricultor de que ele faz parte da natureza e precisa estar inserido nela. “Através do conhecimento tecnológico, eles vão dar um melhor tratamento ao solo, e gerar uma produção mais saudável”, resume.
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Release: Varjão & Associados Comunicação Integrada
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